domingo, 17 de março de 2013


5 - PONTO DE EQUILÍBRIO

O ponto de equilíbrio equivale ao lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa. Em outras palavras, Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto.
É muito comum encontrarmos empresários que afirmam saber o que significa Ponto de Equilíbrio. Alguns realmente sabem, outros pensam que sabem e têm aqueles que literalmente não fazem a menor idéia do que venha ser Ponto de Equilíbrio. Se soubessem o quão importante é o conhecimento deste indicador para a sobrevivência de um empreendimento, jamais se permitiriam desconhecê-lo. Muitas micro e pequenas empresas não conseguem completar um ano de vida, em alguns casos pelo completo desconhecimento do ramo de atividade a que se propuseram, e , na maioria dos casos, por completo descontrole administrativo. O descontrole administrativo é tão grave que as vezes o executivo se ilude pensando que está obtendo lucros em suas operações, mas na verdade, acabam quebrando sem saber o motivo. Por incrível que pareça, acreditam que se as receitas forem iguais às despesas fixas ( aluguel do imóvel, salário do pessoal, condomínio, combustível, material de expediente, pró-labore, etc ) estarão pelo menos " tocando o negócio e empatando " , como se diz na gíria, não obtendo, nem lucro , nem prejuízo. A falência é uma questão de tempo.
Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluído-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Este indicador tem por objetivo determinar o nível de produção em termos de quantidade e ou de valor que se traduz pelo equilíbrio entre a totalidade dos custos e Retângulo de cantos arredondados: DIRETORIA das receitas. Para um nível abaixo deste ponto, a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele, na zona da lucratividade. É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo.
Figura 07 - Ponto de Equilíbrio
Ponto de equilíbrio
Conforme se pode observar a figura acima, o Ponto de Equilíbrio é o ponto onde a linha da Receita cruza com a linha do custo total. Para se calcular o Ponto de Equilíbrio, necessário se faz é o conhecimento do conceito de Margem de Contribuição. Para Padoveze (1997,p.257), representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo total vendido, teremos a contribuição marginal total do produto para a empresa. Margem de Contribuição, nada mais é do que os resultados positivos, obtidos através da Receita, menos os Custos Variáveis. Este resultado, que é a Margem de Contribuição, deverá ser igual aos Custos Fixos para que se chegue ao Ponto de Equilíbrio.
Fórmula do Ponto de Equilíbrio : PE = Custos Fixos / % Margem Contrib.

5.1 - Descobrindo % da Margem de Contribuição  

Demonstração de Resultado da empresa " XYZ "
ITEMVALORES
%
Receita
R$ 100.000,00
100 %
( - ) Custos Variáveis
R$ 65.000,00
65 %
= Margem de Contribuição
R$ 35.000,00
35 %
( - ) Custos Fixos
R$ 28.000,00
= Resultado
R$ 7.000,00

5.2 - Ponto de Equilíbrio Contábil

É o mínimo que deveremos vender num determinado período de tempo para que nossas operações não dêem prejuízo. Obviamente que também não estaremos conseguindo lucro. No caso da empresa acima, o Ponto de Equilíbrio seria:
Custo Fixo
PE =---------------------------então,
% Margem Contribuição
R$ 28.000,00
PE =---------------------------=> PE = R$ 80.000,00
35 %
Então, R$ 80.000,00 é o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender para conseguir bancar a sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.
Verificação:
Demonstração de Resultado do PE da empresa " XYZ "
ITEMVALORES%
ReceitaR$ 80.000,00100 %
( - ) Custos VariáveisR$ 52.000,0065 %
= Margem de ContribuiçãoR$ 28.000,0035 %
( - ) Custos FixosR$ 28.000,00
= ResultadoR$ 0,00 

5.3 - Ponto de Equilíbrio Econômico

É o Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Poderá acontecer de, no processo de elaboração orçamentária, a diretoria determine um Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Vamos ver o cálculo, tomando como exemplo a demonstração da empresa " XYZ ", considerando que a diretoria determinou um lucro desejado de R$ 6.000,00, acima do Ponto de Equilíbrio:
PE =R$ 28.000,00 + R$ 6.000,00=> PE = R$ 97.142,86
35 %
Verificação:
Demonstração de Resultado do PE da empresa " XYZ "
ITEMVALORES%
ReceitaR$ 97.142,86100 %
 - ) Custos VariáveisR$ 63.142,8665 %
= Margem de ContribuiçãoR$ 34.000,0035 %
( - ) Custos FixosR$ 28.000,00
= ResultadoR$ 6.000,00

5.4 - Ponto de Equilíbrio Financeiro

É quando dentro dos Custos Fixos, existem variações patrimoniais que não significam desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os Princípios Contábeis, estas variações devem figurar no resultado do exercício, sendo confrontados com as receitas, porque contribuíram para a constituição da mesma. Exemplo clássico é a depreciação. Usando o mesmo exemplo anterior, sem o lucro desejado, vamos imaginar que dentro dos custos fixos exista um valor de R$ 2.000,00 referente à depreciação. Eliminando-se a depreciação, o Ponto de Equilíbrio cai.
PE =R$ 28.000,00 - R$ 2.000,00=> PE = R$ 74.285,71
35 %
Verificação:
Demonstração de Resultado do PE da empresa " XYZ "
ITEMVALORES%
ReceitaR$ 74.285,71100 %
( - ) Custos VariáveisR$ 48.285,7165 %
= Margem de ContribuiçãoR$ 26.000,0035 %
( - ) Custos FixosR$ 26.000,00
= ResultadoR$ 0,00 

5.5 - Limitações da Análise do Ponto de Equilíbrio

Apesar de o Ponto de Equilíbrio ser uma ferramenta fundamental na Administração Financeira, este coeficiente não é exato, sendo passível de alguma diferença no decorrer do período. E isso é fácil de explicar. O Custo Fixo, na realidade ele não é fixo como se diz. Ele tem esta denominação, de custo fixo, porque ele não varia de acordo com as vendas, por isso que é chamado de custo fixo. Porém, os custos que o compõem, na realidade variam de acordo com o desperdício administrativo. Por exemplo, a energia elétrica, o gasto com comunicações, com combustível e outros gastos considerados fixos, se não houver controle, eles sempre estarão variando e, com eles variando, o Ponto de Equilíbrio também variará. Por isso , este coeficiente tem seu valor aproximado. Mas apesar disso, o Ponto de Equilíbrio é uma ferramenta extremamente importante na Administração Financeira. 

sábado, 16 de março de 2013

NPC 20

 Atividades operacionais: compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da Entidade. Elas podem ser exemplificadas pelo recebimento de uma venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamento dos funcionários, etc.
Atividades de investimentos: compreendem as transações com os ativos financeiros, as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ligados ao objeto social da Entidade. As atividades de investimentos não compreendem a aquisição de ativos com o objetivo de revenda.
Atividades de financiamentos: incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos, a captação de empréstimos ou outros recursos, sua amortização e remuneração.

segunda-feira, 4 de março de 2013


9. Um item do imobilizado foi registrado, ao custo de aquisição, por R$60.000,00 e
     tem depreciação acumulada de R$12.000,00. As informações coletadas pela
     empresa indicam:


   Valor em uso                                                    R$47.000,00
Valor justo líquido da despesa de venda               R$50.000,00



Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o valor
recuperável do ativo é de:

a) R$47.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor
     recuperável.
b) R$47.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor
     recuperável negativo de R$1.000,00.
c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor
      recuperável.
d) R$50.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor
    recuperável positivo de R$3.000,00.

Resposta c)



4. Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relativos a um bem
     registrado no Imobilizado da empresa:
     Descrição                                  Saldos em 31.12.2011
     Custo de Aquisição                                 R$15.000,00
     (-) Depreciação Acumulada                       R$7.500,00
      Vida útil                                                            4 anos
      Valor residual                                            R$5.000,00

            No dia 1º.7.2012, o bem é vendido por R$8.000,00, à vista.
         
            O resultado contábil da venda do imobilizado, considerando que o bem foi
            depreciado pelo método linear até 30.6.2012, é:
a) R$812,50.
b) R$1.437,50.
c) R$1.750,00.
d) R$2.375,00.

Resolução
15.000,00 - 5.000,00 = 10.000,00

hp 12c

10.000,00 PV
5.000,00 FV
4 n

1 ( corresponde ao 1 ano ) = 2.500,00 /12 = 208,33*6= 1.250,00

15.000,00
- 7.500,00
- 1.250.00
_________
  6.250,00
  8.000,00
________
  1.750,00

Resposta correta c)


2. Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina em 3.1.2012, em dez
     parcelas de R$6.240,00, cujo valor presente total corresponde a R$60.000,00,
     considerando a taxa de juros da operação que coincide com a taxa de juros de
     mercado. A máquina ficou pronta para entrar em funcionamento em 1º.2.2012, e
     sua vida útil foi estimada em 5 anos, com valor residual igual a zero.
   
Considerando os dados fornecidos, o saldo da conta Depreciação
     Acumulada, pelo método linear, em 31.12.2012, será de:
a) R$11.000,00.
b) R$11.440,00.
c) R$12.000,00.
d) R$12.480,00.

Resolução HP 12c

F ( Fin)
F (Clx)

60.000,00 PV
0,00 FV
10N

1 ( para descobrir depreciação 1 ano ) F e SL = 12.000,00

a maquina ficou pronta para entrar em funcionamento em 01/02/2012 - corresponde a 11 meses

(12.000,00/12)*11 = 11.000,00

Resposta correta b)

32. Um investidor aplicou a quantia de R$150.000,00 em um título de renda fixa
       resgatável no final do prazo de 12 meses. A taxa de juros composta aplicada ao
       título é 4% ao mês.
       O valor de resgate do título no final do 12º mês é:
a) R$ 222.000,00.
b) R$ 240.154,83.
c) R$ 294.230,77.
d) R$ 306.000,00.

Resolução

HP 12 c

F (fin)
F (clx)
f 2

150.000,00 CHS PV
4 i
12n
FV

resposta letra b)





22. Uma prefeitura estabeleceu que seus bens seriam depreciados pelo método da 
       soma dos dígitos. No dia 2.1.2009, foi adquirida e colocada em funcionamento
       uma máquina nova para recuperação de estradas no valor de R$45.000,00, com
       vida útil de 10 anos.
       Considerando como base apenas a depreciação, o valor da Depreciação
     
       Acumulada e do Valor Líquido Contábil, será de, respectivamente:
a) R$22.090,91 e R$22.909,09 no final do 8º ano.
b) R$27.818,18 e R$17.181,82 no final do 3º ano.
c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano.
d) R$36.818,18 e R$8.181,82 no final do 7º ano.

PV = 45.000,00
N = 10

Depreciação - método soma de digitos atraves da HP 12c

F (Fin)
F (Clx)

45.000,00 PV
10 N

 Apertar o o ano 1,2....,10 assim por diante vc. terá Mês a Mês  e F (soyd)

exemplo ano 1 - R$ 8.181,82
              ano 2 - R$ 7363,63

Resposta correta c)

30. Uma sociedade empresária obteve em 1º.7.2011 um empréstimo de
      R$100.000,00, com vencimento em 30.6.2013. No momento da liberação do
      empréstimo, o banco cobrou uma taxa de abertura de crédito de R$1.000,00,
      liberando para o cliente o valor líquido de R$99.000,00.
      Os juros serão pagos juntamente com o principal da dívida no vencimento do
      contrato. O valor total a ser pago para a quitação da dívida, em 30.6.2013,
      incluindo juros e principal, é de R$119.970,00.

      A taxa efetiva de juros compostos da operação descrita é de:
a) 9,449% a.a.
b) 9,985% a.a.
c) 10,5% a.a.
d) 10,0% a.a.


Resolução
Primeiro verificar o prazo
n = 2
fv = 119.970,00
vp=   99.000,00
i = ?

HP 12c

F ( FIN)
F (CLX) = Limpar a memoria
 119.970,00  CHS FV
99.000,00 PV
2 N

Resposta : 10,08%

Questão cancelada.




31. Uma empresa está analisando a melhor opção para aquisição de uma máquina. 
      As seguintes opções estão sendo analisadas:
Opção 1 Adquirir a máquina do Fornecedor A, à vista, por R$200.000,00. Para 
               tanto, a empresa terá que obter um empréstimo de R$200.000,00 com 
               juros compostos de 2%a.m. no Banco X, a ser pago em três parcelas de 
               igual valor, vencendo a primeira parcela um mês após a data da 
               liberação do empréstimo. 
Opção 2 Adquirir a máquina do Fornecedor B, em três parcelas mensais 
               sucessivas de R$70.000,00, vencendo a primeira parcela um mês após 
               a data da compra. 

Com base nos dados informados, é CORRETO afirmar que: 
a) É mais vantajosa a opção 1, uma vez que a parcela mensal a ser paga ao Banco 
    X é igual a R$69.350,93. 
b) É mais vantajosa a opção 1, uma vez que a parcela mensal a ser paga ao Banco 
    X é igual a R$68.000,00. 
c) É mais vantajosa a opção 2, uma vez que a parcela mensal a ser paga ao Banco 
    X é igual a R$70.747,20. 
d) É mais vantajosa a opção 2, uma vez que a parcela mensal a ser paga ao Banco 
    X é igual a R$70.666,67.

Resolução HP 12C

PV = 200.000,00
i     = 2
n    = 3
PMT

Resposta Letra  a)

Índice de liquidez


Liquidez Imediata

Este quociente relaciona o disponível em determinado momento com o passivo corrente. Com afirmação de Assaf Neto (2007, p. 190): Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições se serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Diante da afirmação do autor, pode-se constatar que a liquidez imediata relata a quantia que a empresa dispõe para pagar sua dívidas de curto prazo.
Segue abaixo a fórmula: Disponibilidades / PC = Índice de Liquidez Imediata


[editar]Liquidez Corrente

Segundo Iudícibus (2007, p. 91): Este quociente relaciona quantos reais dispomos, imediatamente, disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar que no numerador (AC) estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidade, valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. No denominador (PC), estão incluías as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo. Com tal afirmação, pode-se concluir que a liquidez corrente relaciona quanto que a empresa tem disponível e quanto que ela pode converter para pagar suas dívidas a curto prazo.
Segue abaixo a fórmula: AC / PC = Índice de Liquidez Corrente


[editar]Liquidez Seca

O índice de liquidez seca objetiva calcular a capacidade de pagamento empresarial desconsiderando os seus estoques. Para Gitman e Madura (2003, p. 195): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante de menor liquidez.” Entende-se que o índice de Liquidez Seca serve para verificar a tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil. É importante também observar que se a empresa possui um estoque muito elevado, os analistas ou investidores vão considerar que não existem políticas adequadas de compras e vendas.
Segue abaixo a fórmula: AC - Estoques / PC = Índice de Liquidez Seca


[editar]Liquidez Geral

Indica a liquidez econômica em longo prazo. Assaf Neto, (2007, p. 191) afirma que, “Esse indicador revela a liquidez, tanto a curto como a longo prazo. De cada $ 1 que a empresa tem de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no circulante e no realizável a longo prazo.” Com o relato do autor, entende- se que esse índice aponta quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo. É relevante esclarecer que esses índices são globais, que existe um fator muito importante a ser considerado, quando se avalia a capacidade de pagamento que é a estrutura de prazos (prazos de recebimentos e pagamentos) e do ciclo operacional. Exemplo: um supermercado compra a prazo e vende quase tudo à vista. A mera comparação entre ativo e passivo pode assustar o investidor, mas será um susto infundado: esses números são normais no setor, pois os estoques giram com muita rapidez e os fornecedores são pagos em dia, geralmente. Já nas indústrias de alimentos, a compra e a venda são a prazo. Por isso, é necessário ter-se uma ideia dos prazos médios de pagamento no setor da empresa analisada e o peso do giro dos estoques, para analisar convenientemente a liquidez da empresa.
Segue abaixo a fórmula: AC + ARLP / PC + PNC = Índice de Liquidez Geral
AC = Ativo Circulante ARLP = Ativo Realizável a Longo Prazo PC = Passivo Circulante PNC = Passivo Não Circulante = Passivo Exigível a Longo Prazo = PELP PC + PNC = Passivo Exigível PC + PELP = Passivo Exigível

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_liquidez

domingo, 3 de março de 2013

CÁLCULO E ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ


Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores.
As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise. Atualmente estuda-se 4 índices de liquidez:

Liquidez corrente
Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante.
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:
Resultado da Liquidez Corrente:
Maior que 1: Resultado que demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações.
Se igual a 1: Os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes
Se menor que 1: Não haveria disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso.

Liquidez Seca
Similar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

Liquidez Imediata
Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa.
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante

Liquidez Geral
Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial.
Observação: A partir de 31.12.2008, em função da nova estrutura dos balanços patrimoniais promovida pela MP 449/2008, a fórmula da liquidez geral será:
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)

Análise dos índices
Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é aconselhável o estudo dos 4 índices de forma simultânea e comparativa, sempre observando quais são as necessidades da empresa, qual o ramo do mercado em que ela está inserida e quais as respostas que os gestores procuram ao calcular estes índices. Um balanço patrimonial bem estruturado com a correta classificação das contas pela contabilidade irá gerar índices de qualidade para uma melhor tomada de decisão dos gestores.
FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm

CICLO OPERACIONA


PMPF = PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO FORNECEDOR
PMRE = PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES
PMRC = PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO CLIENTE

CICLO OPERACIONAL = PMRE + PMRC
CICLO FINANCEIRO     = PME+PMRC-PMPF
CICLO ECONOMICO  = PMRE

Margem de Contribuição - Quanto Sobra para Sua Empresa


“Como calcular os custos no comércio e sua influência nos preços”.


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO – QUANTO SOBRA PARA SUA EMPRESA?

O termo Margem de Contribuição tem um significado igual ao termo Ganho Bruto sobre as Vendas. Isso indica para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.

Em qualquer que seja o segmento, Indústria, Comércio ou Serviços, é perfeitamente possível e fácil se apurar o valor e o percentual respectivo da Margem de Contribuição.

Para a explicação deste item, precisamos inicialmente saber qual o percentual que as Despesas Fixas representam das vendas, que neste caso usaremos como exemplo a seguinte fórmula:

Valor total das Despesas Fixas dividido pelo valor total das Vendas.
Exemplo: R$36.000,00 ÷ R$240.000,00 =  15%.

Mas por que esse nome, Margem de Contribuição?
• Margem por que é a diferença entre o preço de venda e os valores dos custos e das despesas específicas destas Venda, ou seja, valores também conhecidos por Custos Variáveis e Despesas Variáveis da venda.

• Contribuição porque representa em quanto o valor das vendas contribui para o pagamento das Despesas Fixas e também para gerar Lucro.

Para encontrar a Margem de Contribuição, é preciso realizar a seguinte conta:

Vlr. das Vendas – (Custos Variáveis + Desp.Variáveis) = Marg. de Contrib.

O valor encontrado ao se utilizar esta fórmula representa o quanto a empresa consegue gerar de recursos para pagar as Despesas Fixas e obter Lucro.
Quando o valor da Margem de Contribuição for superior ao valor total das Despesas Fixas, a empresa estará gerando lucro e, quando for inferior, o resultado será entendido como prejuízo.

É normal termos em qualquer empresa produtos/serviços com preços, custos e despesas diferentes uns dos outros. Por isso, é muito importante apurar a margem de contribuição de cada produto/serviço.

Atenção! Ao analisar a margem de contribuição unitária de qualquer produto/serviço em sua empresa, lembre-se que nenhum deles deverá apresentar margem que não contribui, ou seja, quando o valor do preço de venda é inferior à soma dos valores de despesas variáveis e dos custos variáveis, não contribuindo, portanto, para pagar as despesas fixas e gerar lucro.
A margem que não contribui pode ser aceitável em uma empresa quando estiver relacionada a alguma estratégia promocional de vendas, isto é, com total conhecimento de seus gestores. Mas ainda assim, deve-se avaliar se as vendas de outros produtos, agregadas ou não à promoção, apresentam margens que compensem a margem de contribuição negativa (preço de venda inferior aos custos variáveis e despesas variáveis) de algum produto/serviço que esteja nesta condição.
Entretanto, o objetivo principal do empresário, nesta questão, deve ser a busca constante da melhor margem de contribuição para seus produtos, e isso dependerá sempre das negociações que puder fazer para reduzir os valores dos custos e das despesas variáveis. Ter o valor do preço de venda aumentado é também uma saída, mas isso não poderá ser feito se o preço reajustado deixar de proporcionar competitividade frente aos concorrentes.

Com as informações acima, vamos para o exemplo prático:

Vamos considerar um produto qualquer em que o valor de custo variável seja de R$15,00. Considerando uma margem de 50% sobre o custo para definir o preço de venda, esse produto seria vendido por R$ 22,50 (R$15,00 + 50%).
Logo, a margem de contribuição, considerando que as despesas variáveis desta empresa representam 10,5% sobre o preço de venda (impostos 4%, comissão 3% e taxa de cartão 3,5%), é de:
Cálculo de margem de contribuiçãoR$%Cálculo dos percentuais
+ Preço de venda22,50100,00O preço de venda ou a venda total é sempre igual a 100%
- Despesas variáveis (10,5%)2,3610,50R$ 2,36 / R$ 22,50 x 100
- Custo variável15,0066,67R$ 15,00 / R$ 22,50 x 100
= Margem de contribuição5,1422,84R$ 5,14 / R$ 22,50 x 100

Veja que a Margem de Contribuição, isto é, a contribuição deste preço de venda para pagar as despesas fixas e gerar lucro, é de R$ 5,14 por unidade ou 22,8% do preço de venda.

Vamos ver agora como fica a Margem de Contribuição se praticarmos 35% sobre o custo, neste caso o preço de venda seria R$20,25 (R$15,00 + 35%).
Cálculo de margem de contribuiçãoR$%Cálculo dos percentuais
+ Preço de venda20,25100,00O preço de venda ou a venda total é sempre igual a 100%
- Despesas variáveis (10,5%)2,1310,50R$ 2,13 / R$ 20,25 x 100
- Custo variável15,0074,07R$ 15,00 / R$ 20,25 x 100
= Margem de contribuição3,1215,41R$ 3,12 / R$ 20,25 x 100

Veja que a margem de contribuição caiu de 22,8% para 15,4% sobre o valor do preço de venda, e é com essa margem que a empresa pode contar para pagar as despesas fixas. Note que se as despesas fixas representam 15% das vendas, não existindo aumento do valor total de vendas e nem diminuição do valor total das despesas, o resultado final será praticamente zero.

Usando este exercício, será possível:

• entender que o ganho bruto não é simplesmente o percentual aplicado sobre os custos variáveis;
• definir o preço de venda avaliando a margem de contribuição e os reflexos que isso provocará no volume necessário de vendas e não em função do preço da concorrência;
• identificar o volume mínimo necessário de vendas para pagar as despesas fixas – o ponto de equilíbrio;
• identificar o volume mínimo de vendas para pagar despesas fixas e ainda gerar um determinado valor de lucro;
• elaboração das tabelas de preços considerando descontos especiais em função do volume vendido a um mesmo cliente.

Fonte pesquisada: Sebrae

DEPRECIAÇÃO: Método da Soma dos Dígitos dos Anos usando a HP 12C

Desde os primórdios que a humanidade tem feito uso de ferramentas para auxiliar no desenvolvimento das mais diversas atividades de sua vida, na busca tanto de amenizar o esforço necessário à realização de processos laboriosos quanto na tentativa de que sejam executados de maneira mais eficiente.

Especialmente nas áreas econômica e financeira são nitidamente visíveis os benefícios de se utilizar ferramentas desenvolvidas especificamente para facilitar o desempenho de procedimentos desses âmbitos tal que em visões mais ampliadas pode-se chegar a afirmar que sem o avanço tecnológico dos últimos séculos não seria possível formar uma economia tal qual é conhecida hoje.

A Contabilidade tem seu papel tecnicista, porém é inegável que há muito esta já extrapolou os limites de um simples sistema de procedimentos que auxiliam os setores financeiro e econômico e se tornou realmente uma ciência, e esta sim que faz uso desse aspecto. Utiliza-se de técnicas e utensílios de modo que se possa confiar-lhes, em segundo plano, determinados atos acessórios para que permitam concentrar-lhe nos que lhe são verdadeiramente essenciais.


CALCULADORA FINANCEIRA HP 12C

Entre as muitas ferramentas desenvolvidas para atender ao setor destaca-se a calculadora financeira HP 12C, um equipamento já consolidado no mercado há mais de duas décadas pela sua grande utilidade na realização de cálculos, com funções especialmente desenvolvidas para auxiliar em áreas como: Contabilidade, Economia, Estatística e Finanças.

Esta calculadora é programável, permitindo que procedimentos complexos sejam automatizados através da criação de rotinas específicas de modo que possa atender aos usuários que tenham necessidades que vão além das funções pré-programadas. Entretanto, ela já foi desenvolvida visando determinado nicho de usuário, sendo assim traz consigo as principais técnicas, por eles utilizadas, disponibilizadas através das suasger funções principais, este é o caso da Depreciação, que a HP 12C tem funções específicas para calcular mediante o uso de três métodos:
a) SL - Straight Line, Depreciação pelo método Linear;
b) SOYD – Sum of Years Digits, Depreciação pelo método da Soma dos Dígitos dos Anos;
c) DB – Declining Balance, Depreciação pelo método do Balanço em Declínio ou Saldo Decrescente.

Essas funções estão classificadas na calculadora dentro do grupo das funções f, que são aquelas identificadas pela cor laranja. Para serem acessadas pressiona-se um botão na cor laranja, escrito f, e em seguida aperta-se a tecla correspondente a função desejada. As funções que permitem o cálculo da depreciação são identificadas pelos símbolos: SL, SOYD e DB.


DEPRECIAÇÃO

A Depreciação é um fenômeno contábil aplicado aos bens tangíveis, com exceção de alguns ressalvados, que expressa uma redução no seu valor devido ao desgaste pelo uso, ação da natureza ou por obsolescência, de modo que seja expresso o real valor que se possa esperar recuperar quando da venda do ativo (KANITZ et al., 2010).

O valor que se espera recuperar após o período no qual o bem será depreciação, caso se espere algum, é o seu valor residual. A diferença entre o custo de obtenção e o valor residual representa o montante a ser depreciado e o tempo no qual este processo deverá ocorrer deve coincidir com a sua vida útil estimada.


MÉTODO DA SOMA DOS DIGITOS DOS ANOS

O método de cálculo da depreciação pela soma dos dígitos dos anos é também conhecido por Método da Soma dos Algarismos dos Anos, ou simplesmente pela sua siga, em inglês, SOYD.

Este método consiste em encontrar uma cota que varia de acordo ao sentido a ser aplicada, crescente ou decrescente. O sentido decrescente permite maior uniformidade nos custos globais (IUDICIBUS et al., 2010, p. 252), sendo o mais utilizado, já que o decréscimo na cota de depreciação compensa os encargos de manutenção e reparos dos bens, que são menores quando estes são novos e tendem a aumentar com o decorrer do tempo.

Podem-se obter os valores das cotas anuais e a partir destas obter as cotas duo decimais, já que a depreciação deve ser aplicada, geralmente, mês a mês, ou simplesmente obter os valores em períodos mensais, este cálculo é facilitado ao utilizar a calculadora financeira HP 12C.

O cálculo das cotas deve ser feito pela multiplicação do valor a ser depreciado, por uma fração onde o numerador é o número referente ao índice do período a ser calculado dentro de sua série e o denominador é o valor resultante da soma de todos os números a partir do número 1 até a quantidade de períodos de vida útil do bem, por exemplo, para um bem a ser depreciado pelo período de 5 anos:

1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15

No caso de aplicar o método no sentido decrescente, por este período, a um bem cujo custo seja de $ 10.000,00, têm-se as cotas anuais:

 

Período
Cálculo
Cota Anual
Saldo a Depreciar
1
5 / 15 x $ 10.000,00
$ 3.333,33
$ 6.666,67
2
4 / 15 x $ 10.000,00
$ 2.666,67
$ 4.000,00
3
3 / 15 x $ 10.000,00
$ 2.000,00
$ 2.000,00
4
2 / 15 x $ 10.000,00
$ 1.333,33
$ 666,67
5
1 / 15 x $ 10.000,00
$ 666,67
$ 0,00
SOMA
$ 10.000,00


Tabela 1: Exemplo de Cálculo de Depreciação pelo Método SOYD


USANDO A CALCULADORA FINANCEIRA HP 12C PARA CALCULAR A DEPRECIAÇÃO

Os mesmos cálculos do exemplo anterior são calculados usando a calculadora financeira através dos seguintes passos:

Para iniciar os cálculos devem ser limpos os registradores financeiros, para isso o procedimento é digitar na seqüência as teclas: f + FIN

Atribuir os dados nos registradores financeiros:
valor a ser depreciado deve ser inserido no registrador correspondente ao Valor Presente - PV: 10000 PV

O número de períodos a ser calculado de ser atribuído ao registrador n: 5 n

Para se calcular o valor a ser depreciado no período, informa-se o mesmo e em seguida usa-se a função SOYD, por exemplo, para saber obter os valores referentes ao segundo período: 2 f SOYD

O valor obtido deverá ser 2.666,67, este é o valor a ser depreciado no período. A calculadora obteve ainda o valor que ainda deverá ser depreciado no futuro e, para visualizá-lo, basta utilizar a tecla x≷y

Caso seja esperado algum valor residual, este deve ser informado ao registrador financeiro de Valor Futuro – FV:2000 FV
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de utilizar uma forma de operação diferente da maioria das calculadoras utilizadas no ambiente contábil, assim que o profissional compreende o mecanismo manipulação dos registradores e se adapta ao estilo, tem-se uma poderosa ferramenta para auxiliá-lo na prática de suas atividades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Equipes de professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. - 11ª ed. - São Paulo: Atlas, 2010.
FIPECAFI; FEA/USP - IUDICIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariolvaldo dos. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as sociedades. - 1. ed. - São Paulo: Atlas, 2010.

NBC T 16.8 – CONTROLE INTERNO


DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Esta norma trata do controle interno das entidades públicas, objetivando garantir 
razoável grau de eficiência e eficácia do sistema de informação contábil, visando 
assegurar o cumprimento da missão da entidade. 

DEFINIÇÕES

2. O controle interno é o conjunto de recursos, métodos e processos adotados pela 
    entidade governamental, com a finalidade de: 

(a) assegurar a proteção dos ativos e a veracidade dos componentes patrimoniais;

(b) garantir a observância da validade, legalidade e regularidade das transações;

(c) promover e manter a confiabilidade do sistema de informações contábeis;

(d) comprovar atos e fatos que afetem ou possam afetar o patrimônio;

(e) garantir a integralidade e exatidão dos registros contábeis;

(f) prevenir práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação,
abusos, desvios e outras inadequações;

(g) possibilitar a eficácia da gestão e garantir a qualidade da informação;

(h) garantir a execução dos planos e políticas definidas pela administração;

(i) garantir aderência das demonstrações contábeis aos princípios fundamentais
e normas brasileiras de contabilidade. ABRANGÊNCIA

3. O controle interno deverá ser exercido em todos os níveis da entidade
governamental, compreendendo:

(a) a preservação do patrimônio público.

(b) o controle da execução das ações que integram os programas;

(c) a observância às leis, regulamentos e diretrizes estabelecidas.

4. O Controle Interno será racionalizado mediante simplificação de processos cujo 
custo seja comprovadamente superior ao risco e ao benefício gerado pela sua 
implantação. 

CLASSIFICAÇÃO

5. O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

(a) operacional - aqueles relacionados aos resultados alcançados pela gestão; 

(b) contábil - aqueles relacionados à veracidade e fidedignidade dos registros e 
das demonstrações contábeis; 

(c) de cumprimento legal - aqueles relacionados à observância da legislação e 
regulamentos pertinentes. 

AMBIENTE DE CONTROLE

6. O ambiente de controle interno deve demonstrar o grau de comprometimento da 
gestão e dos recursos da entidade governamental na aplicação dos procedimentos de 
controle de prevenção e de detecção. 

PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO

7. Os procedimentos de prevenção representam os aspectos mais relevantes para a 
seleção dos objetivos de controle, sua vulnerabilidade e a forma de monitoramento, 
compreendendo: (a) Mapeamento de risco – identificação, por meio da análise de riscos, dos atos 
e fatos administrativos internos e externos que possam afetar os objetivos da 
entidade. 

(b) Avaliação de riscos – corresponde à análise da relevância dos riscos 
identificados, incluindo: 

(i) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência; 

(ii) a forma como serão gerenciados; e 

(iii) a definição concreta das ações a serem implementadas no sentido 
da sua minimização. 

(c) Resposta ao risco - indica a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir 
de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de 
eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento. 

PROCEDIMENTOS DE DETECÇÃO

8. Os procedimentos de detecção compreendem todos os meios utilizados pela gestão 
que possibilitem a identificação, concomitante ou a posteriori, de práticas 
ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras 
inedequações. 

MONITORAMENTO

9. O monitoramento compreende o acompanhamento dos pressupostos do controle 
interno, do qual resulta a avaliação permanente da qualidade do desempenho da 
gestão e a garantia de que as deficiências identificadas sejam prontamente 
solucionadas. 

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

10. Os mecanismos de informação e comunicação da entidade governamental devem 
identificar, coletar e divulgar as informações pertinentes em formato e periodicidade 
adequados e assegurar a transparência dos resultados alcançados pela gestão no 
atendimento a finalidade desta norma, para os usuários internos e para os usuários 
externos, na forma definida em norma específica. 

Contabilidade de Custos


INVESTIMENTOS – São chamados de investimentos todos os sacrifícios feitos para aquisição de bens ou serviços (gastos) “estocados” nos ativos da empresa. Podem ser diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a de matéria prima é um gasto temporariamente como investimento circulante; o custo de uma maquina se transformam em investimento permanente, as ações adquiridas de outras empresas é gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade a aquisição.
CUSTOS – São gastos realizados com o objetivo de obter um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O custo é uma espécie de gasto, que representa todos os componentes necessários à fabricação de novos produtos ou serviços. Tudo que uma empresa gasta para produzir um bem ou serviço é classificada como custos.
DESEMBOLSO – É o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço ou, ainda, da quitação de uma obrigação. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada. Representa a saída do numerário da empresa.
DESPESAS – São bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas. Reduzem o Patrimônio Liquido e apresentam a característica de representar sacrifícios para obtenção de receitas; ao serem deduzidos das receitas, fazem aparecer lucro ou prejuízo.
PERDAS – São bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. Não se confunda com despesas (Muito menos com custos) exatamente pela característica de anormalidade e involuntariedade. Não são sacrifício feito com a intenção de obter receita. Exemplos comuns: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques etc.
GASTOS – É o sacrifício financeiro com o qual a entidade arca para obtenção de um produto ou serviço qualquer, representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos ( normalmente dinheiro). Só existe gasto no ato da passagem parta a propriedade da empresa do bem ou serviço.
Fonte : Contabilidade de custos – Editora  Edipro pagina.: 19,20 e 21.